Poço Branco RN

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


O vice-presidente da República, Michel Temer, durante evento no Rio (Foto: Patrícia Kappen / G1)
RIO - O vice-presidente da República Michel Temer negou ontem quinta-feira à noite que a queda de quatro ministros da presidente Dilma Rousseff tenha causado um estremecimento entre o governo partidos da base aliada.
- Não há absolutamente esta hipótese. A presidente Dilma, ao receber o pedido de demissão do ex-ministro Wagner Rossi me pediu que eu indicasse um nome após ouvir a bancada do PMDB e foi indicado o nome de Mendes Ribeiro. A vida contuna. Não há estremecimento algum. Não há nenhum distúrbio nem dissensão política - afirmou em evento onde recebeu o título de honoris causa na Academia Brasileira de Filosofia, no rio.
Temer observou que a decisaõ de Dilma de conversar com os líderes de partidos aliados trouxe resultados extraordinários.
- Desde segunda-feira que a presidente está se reunindo com os líderes separadamente e, portanto, a conversa é muito mais produtiva. Isso tem produzido resultados muito positivos, afinal, o governo não é só Executivo. É Executivo com apoio do Legislativo. Na demoicaria é assim. Então vc tem que conversar especialmente com os colegas da base aliada.
Temer afirmou ainda que não existe no partido uma decisão deliberada de promover uma faxina. Termo que aliás ele julgou equivocado para descrever o que está acontecendo no governo Dilma. Segundo ele, são modificações.
- O vocábulo tem um grande significado popular mas não é esta a intenção do governo. A intenção do governo é melhorar cada vez mais a máquina administrativa para poder governar bem - disse, negando ainda que os ministros estejam sendo afastados. Para ele, os ministos estão pedindo demissão.

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