A Caravana Nordeste contra o Trabalho Infantil mobiliza governos estaduais, sociedade civil, órgãos da rede de proteção infanto-juvenil e crianças para elaborar propostas para prevenir e eliminar esse tipo de trabalho na região. Em vários municípios nordestinos, encontros públicos têm sido feitos para que os governadores de cada estado recebam reclamações e denúncias feitas pela população e se comprometam a atendê-las.
“Temos dificuldades em relação ao trabalho infantil. Buscamos um compromisso do governo do estado para o cumprimento, a criação ou o co-financiamento de plano estadual de erradicação do trabalho infantil”, informou a procuradora do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco, Janine Miranda, que participou da coordenação da iniciativa.
Segundo ela, só em Pernambuco, são aproximadamente 50 mil crianças que exercem funções consideradas irregulares – em feiras livres, praias, na agricultura familiar, entre outros lugares.
“Além do prejuízo emocional, psicológico, e para a saúde, há o problema do desenvolvimento socioeconômico porque, ao trabalhar e não estudar, o jovem não recebe a educação adequada, porque não há a complementação que deveria haver”.
A caravana, que teve início em abril deste ano, já passou por vários municípios do Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Sergipe e Alagoas. Nesta segunda-feira (28), a caravana está em Pernambuco, de onde seguirá para a Bahia, último estado a ser visitado.
“Neste ano a caravana é só no Nordeste. Já houve a nacional, em 2004. Atualmente, o Nordeste é onde há o maior índice de trabalho infantil, por isso houve esse enfoque”.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 1 milhão de crianças entre 5 e 13 anos trabalham – 396 mil só no Nordeste.
“Temos dificuldades em relação ao trabalho infantil. Buscamos um compromisso do governo do estado para o cumprimento, a criação ou o co-financiamento de plano estadual de erradicação do trabalho infantil”, informou a procuradora do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco, Janine Miranda, que participou da coordenação da iniciativa.
Segundo ela, só em Pernambuco, são aproximadamente 50 mil crianças que exercem funções consideradas irregulares – em feiras livres, praias, na agricultura familiar, entre outros lugares.
“Além do prejuízo emocional, psicológico, e para a saúde, há o problema do desenvolvimento socioeconômico porque, ao trabalhar e não estudar, o jovem não recebe a educação adequada, porque não há a complementação que deveria haver”.
A caravana, que teve início em abril deste ano, já passou por vários municípios do Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Sergipe e Alagoas. Nesta segunda-feira (28), a caravana está em Pernambuco, de onde seguirá para a Bahia, último estado a ser visitado.
“Neste ano a caravana é só no Nordeste. Já houve a nacional, em 2004. Atualmente, o Nordeste é onde há o maior índice de trabalho infantil, por isso houve esse enfoque”.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 1 milhão de crianças entre 5 e 13 anos trabalham – 396 mil só no Nordeste.
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