Cerca de 250 mil fiéis, segundo o Vaticano, lotaram neste domingo a praça de São Pedro do Vaticano durante a missa solene do Domingo da Ressurreição, rezada pelo papa Francisco, a primeira de seu pontificado.
Depois da missa, o papa leu a Mensagem Pascal e deu a bênção "Urbi et Orbi", à cidade de Roma e a todo o mundo.
Antes de pronunciar a mensagem, o papa cumprimentou um por um aos cardeais presentes e percorreu no papamóvel descoberto o recinto vaticano, adornado com 40 mil flores provenientes da Holanda, que transformaram a famosa praça em um jardim.
Francisco cumprimentou, além disso, os presentes e de novo beijou várias crianças. A uma delas, afetada por uma doença incurável, a beijou e abraçou com mais intensidade.
O papa foi recebido com "vivas" e bandeiras pelos milhares de presentes, muitos deles argentinos, que agitavam a bandeira nacional do país do qual procede Francisco.
O papa, de 76 anos, rezou a missa sozinho, embora tenha sido ajudado pelos cardeais Angelo Comastri e Raffaele Farina.
Do rito, que começou com o canto do "Resurrexit", participaram várias centenas de representantes da Igreja entre cardeais, bispos e sacerdotes.
Na missa não houve homilia, já que o papa a pronunciou durante a Vigília Pascal realizada esta noite passada na Basílica de São Pedro.
Como ocorre desde o ano 2000, quando se recuperou uma tradição perdida há 800 anos, no altar foi colocado o ícone do Santíssimo Salvador conhecido como "Acheropita" (que significa não pintado por mãos humanas).
Trata-se de uma das imagens mais veneradas da cristandade e que se conserva na capela Sancta Santorum, localizada no prédio anexo à Basílica de São João de Latrão, onde se guarda a Escada Santa pela qual segundo a tradição Jesus subiu durante sua paixão.
Antes de começar a missa, Francisco orou alguns minutos perante o ícone do Santíssimo Salvador.
A Mensagem Pascal dará fim aos ritos da Semana Santa, a primeira do papa argentino, que nesta segunda-feira (1º) voltará à Praça de São Pedro para rezar ao meio-dia o Regina Coeli, que substitui o Angelus no tempo da Páscoa.
O papa deve permanecer no Vaticano e não tirar dias de descanso após os ritos da Semana Santa.
EFE
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