Em campanha, a novata Dilma Rousseff foi submetida a um velho hábito da política brasileira: o torneio gastronômico. Eleição exige estômago. Para achegar-se ao dono do voto, por vezes é preciso mastigar as comidas mais comuns. O cardápio inclui pastéis de rodoviária, coxinhas de boteco, pamonha de feira, churrasquinho de porta de estádio…
No caso de Dilma, a gincana rendeu, além da cadeira de Lula, um litígio com a balança. Ela engordou além do desejado. Depois da posse, iniciou uma dieta e retomou as caminhadas matinais. Só mais recentemente, porém, logrou aproximar-se da silhueta pré-campanha.
Abalroada por uma pneumonia que a retirou de cena por um mês e sacudida por uma crise política que se arrastou por 23 dias, Dilma afinou. As imagens lá do alto, captadas pelo repórter Lula Marques, exibem a presidente em duas solenidades realizadas no Planalto.
A primeira ocorreu em 9 de fevereiro. A segunda, na última segunda-feira (6), véspera da demissão de Antonio Palocci. Comparando-se as duas Dilmas, verifica-se que a presidente mais recente perdeu gordura. No instante em que se livra de um ministro autoconvertido em peso-morto, Dilma exibe uma circunferência abdominal mais próxima dos seus anseios.
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