A deputada estadual Gesane Marinho (PSD) cobrou do governo do estado uma solução definitiva para o Hospital Regional de Canguaretama durante sessão plenária desta terça-feira (10) na Assembléia Legislativa. O hospital, que beneficia cerca de 70 mil pessoas nos cinco municípios da área de abrangência, sofre há mais de dois meses com o fechamento do setor de obstetrícia. Considerado um hospital de referência para a região, a unidade pode receber ainda mais cortes, dessa vez com a saída do único cirurgião que compõe o quadro.
Em reunião com os municípios da região em junho passado, o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, propôs o fechamento da obstetrícia de Canguaretama em troca de trazer um novo perfil de atendimento para o hospital, mas até agora nada foi feito. Durante pronunciamento na sessão desta terça, a deputada cobrou que o governo do estado volte a dialogar com as prefeituras para chegar a uma solução definitiva.
“Além de não se poder mais nascer em Canguaretama, porque as mães têm que se deslocar 40 quilômetros para ter seus filhos em São José de Mipibu ou Santo Antônio, o hospital corre o risco de perder o único cirurgião de seu quadro. Vemos o governo do estado fechar as portas da unidade aos poucos e isso é algo que não podemos compactuar”, disse a deputada.
O Hospital Regional de Canguaretama atende aos municípios de Canguaretama, Baía Formosa, Vila Flor, Montanhas e Pedro Velho e uma população estimada em mais de 71 mil pessoas. Antes de o setor de obstetrícia ser fechado, o hospital realizava uma média de 30 partos por mês.
Louise Aguiar
Jornalista
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