Se há um princípio cívico de moralidade, o que está a acontecer aos funcionários públicos deveria fazer soar todos os sinais de alarme.
Se já não basta-se essa encrenca do vai ou não vai do consignado dos funcionário da prefeitura, agora surge rumores que o aumento dos salários dos professores da rede municipal, que seria agora no mês de abril, não deverá acontecer. Segundo um dos vereadores da base governista, que não participou da última sessão, mas contou a uma professora, que o motivo era a pauta que continua trancada.
Que existem diferenças e diferenciações aceitáveis existem e outras inaceitáveis. O prefeito quer esconder as inaceitáveis que serve para violar contratos e garantias, direitos e condições, em nome do seu próprio “poder”. Alguém disse esta semana, e bem, que ouviu o prefeito responder que “não se intimidaria com o acontecido na sessão de ontem”.
Um dos aspectos mais inaceitáveis desta celeuma é o grau de dolo em que ele é feito. Mas este é um dos aspectos mais repulsivos da atual administração. Alguém pronunciou-se por várias vezes há quatro meses, que se faria tudo pelo funcionário público e se o consignado era bom, nunca que deixaria de disponibilizar aos referidos e haveria “mobilidade especial” para todas as classes, desde o comissionados, efetivos e até mesmo aos contratados.
Ninguém merece mesmo! mas não é o direito de fazer seus consignados, é ter o governo que aí está, que passa apenas inseguranças repetitivas, desencadeando por fim "temores" aos que por lei fazem jus aos seus salários.
