ELEIÇÕES 2012 / PERFIL DE UM LÍDER, VAMOS RELEMBRAR

perfil do um líder

        “FICA BOM DE QUALQUER JEITO”

Dizia um velho amigo que era sábio e continua sendo e com bastante bom humor, referindo-se a uma pessoa sem maiores dotes além de ser “uma boa pessoa” e explicava: “É como aquele resto de feijão e arroz que você tem na geladeira, quer aproveitar porque não está estragado, então mistura os dois, mexe tudo, bota na panela, faz o baião de dois, e até que fica bom”.

Para nós, que vamos escolher novos líderes, isto é, vereadores e prefeito do nosso munícipio, é hora de refletir sobre o perfil de quem desejamos que nos governe. Ser uma pessoa honrada é o primeiro requisito, nem precisa mencionar. Ninguém que ficar na mão de alguém desonesto. Mas também precisa ser competente, informada, respeitável e respeitador e manter sua família na mesma postura, servindo-se de exemplo. Ter um bom preparo, a boa vontade não basta, carisma eventual também não, preparo significa sabedoria, conhecimento e cultura. Da capacidade emocional nem se fala, pois, se não for calmo e forte, vai se perder no caminho. O líder nunca favorece uns em detrimentos dos outros, nem abraças os poderosos, pois ele não pode ser pai dos pobres e nem mãe dos ricos: se eleito, afinal, é de todos que vai precisar. Se não roubar pessoalmente que não seja cúmplice de ladrões, não sendo canalha, que seja rigoroso com eles; e, se não for corrupto, não poderá ser, amigo ou companheiro de corruptos. O líder não se esconde atrás de outros que se responsabilizam por suas deficiências. Nem deve usar a força do cargo para tapar o sol com a peneira, para comprar silêncios e desviar ajustes de ultima hora em seu favor. Deve respeitar a inteligência alheia, até do mais simples e ter responsabilidade pelo o que lhe foi confiado. 

A quem disser que construí o perfil de um impossível herói, responderei: quem deseja o poder tem que ser assim.

Que as eleições de 2012 em todo país, principalmente na nossa querida cidade seja uma celebração de respeito e esperança e o resgate dos nossos valores, não a instauração da desordem no reino da impunidade, pois arcamos com gastos de festas e salários, tanto da cozinheira dos órgãos públicos como dos seus gestores.